Desde os primórdios, a humanidade têm as reações mais variadas para lidar com a diferença. Seja de raça, crença, condição física ou econômica, o fato é que tudo o que foge ao padrão social dominante, causa estranhamento e, muitas vezes, rejeição. Com a chegada do século XXI, no entanto, alguns comportamentos começaram a ser repensados e algumas esferas da sociedade estão mais receptivas. 

O mundo fashion, que é um dos ditadores de padrões, aos poucos está se abrindo para o novo. Já podemos ver alguns ensaios com pessoas com deficiência, modelos plus size e até transexuais. As oportunidades ainda são poucas, mas algumas modelos estão conquistando seu espaço nas passarelas. É o caso de Madeline Stuart, 18, modelo australiana com Síndrome de Dowm, que assinou seu primeiro contato com o mundo da moda.

Maddy vai representar a Manifesta nas passarelas, uma marca americana esportiva que já fez diversas campanhas apoiando a diversidade e a valorização do corpo da mulher real, com suas gordurinhas e imperfeições. Em seu site, inclusive, a marca usa nomes de flores ao invés de números para indicar os tamanhos das peças e assim tornar as experiências das clientes mais agradáveis.

A popularidade da modelo começou quando o Daily Mail australiano mostrou como ela, que sofria de sobrepeso e problemas cardíacos por causa da Síndrome de Down, mudou sua rotina drásticamente e perdeu 20 kg. A respeito das diferenças no mundo da moda, a Manifesta publicou em seu blog:  "Assim como Madeline está empenhada em expandir a ideia do que uma modelo pode ser, Manifesta está determinada a mostrar que o vestuário e indústria da moda não tem que ser excludente, que uma marca pode funcionar para mulheres de vários tamanhos".

M de Mulher