Em 2003 foi aprovada a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária–ANVISA que estabelecia normas para a destinação final dos resíduos provenientes de atividades de serviços de saúde humana e animal, a RDC nº 33. Nessa época, necessitando se adequar a tal norma, Luiz Cornélio Pacheco Francisco, dirigente hospitalar, sugeriu promover um debate sobre o assunto numa reunião dos prefeitos da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense – AMESC, buscando uma solução para a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final dos resíduos de serviços de saúde gerados nos mais diversos estabelecimentos desse setor na região, onde apresentou uma proposta para atender o serviço, e, após várias reuniões, os prefeitos decidiram aceitá-la. Assim, em 25 de Setembro de 2003, a COLIX - coleta, transporte e destinação final de resíduos de saúde, foi fundada.

No início, os resíduos eram coletados pela COLIX e transportados até Laguna onde eram incinerados, porém, em 2006, passaram a utilizar o processo de autoclavagem dos resíduos através de uma parceria  celebrada com uma empresa de Içara.

Em 2008, atendendo a uma nova necessidade, agora do segmento industrial, a COLIX passou também a coletar resíduos perigosos diversos, como de oficinas mecânicas, postos de combustíveis, lavação de automóveis, metalúrgicas e outras indústrias.

E com o advento da Lei nº 12.305 /10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a COLIX ganhou um papel fundamental na vida dos geradores, consolidando seu trabalho, e dessa forma, em 2011, ampliou seu foco de atuação e alterou sua denominação para COLIX SOLUÇÕES PARA RESÍDUOS, cuidando, também, da coleta de lixo tecnológico como pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e os mais diversos tipos de resíduos eletrônicos, providenciando o destino adequado aos mesmos. Várias parcerias foram firmadas para a realização de campanhas de coleta deste tipo de material, sendo a principal delas com a FUNDAÇAO DE MEIO AMBIENTE DE CRICIUMA–FAMCRI. "Hoje completamos 10 anos, e para acompanhar a crescente demanda, investimos em mais caminhões, ampliamos a estrutura física e incluímos o setor de triagem de resíduos eletrônicos. Um trabalho realizado com muito amor, honestidade e a busca pela satisfação de nossos clientes. Estamos festejando aniversário, e quem comemora conosco são nossos clientes, amigos e parceiros, pois a COLIX esta aqui para ajudar a preservar a natureza e assim contribuir para um meio ambiente mais saudável, para nós e para as futuras gerações”, destaca o empresário Luiz Cornélio Pacheco Francisco, diretor proprietário da COLIX.

LIXO ELETRÔNICO - Gerenciando resíduos e reciclando

O processo de gerenciamento de resíduos e reciclagem é extremamente complexo e depende de mão de obra especializada. O processo inicia-se logo após a coleta do material por pessoal especializado e devidamente treinado. Utilizando roupas de proteção, os funcionários iniciam o processo de manufatura reversa. As peças são desmontadas e seus componentes classificados em grupos: vidros, plásticos, metais, metais pesados, elementos químicos. Após a classificação, as substâncias tóxicas tem uma destinação final apropriada, impedindo que os mesmos possam gerar qualquer tipo de risco. Os materiais classificados e que não apresentam riscos são, então, reprocessados, tornando-se matéria prima para novas produções. "Com a evolução tecnológica cada vez mais rápida e o consumo destes materiais cada vez mais elevado, é importante que cada um perceba que sua contribuição é de extrema importância. Quando houver em sua posse materiais desse gênero e que não lhe terão mais serventia, entre em contato conosco. Nossa empresa é especializada em fazer o descarte correto dos materiais, eliminando quaisquer danos ao meio ambiente ou à saúde pública. Juntos neste processo estaremos contribuindo para um país mais sustentável e ajudando na preservação do meio ambiente", complementa Luiz.

Uma publicação da Ed. 44ª da Revista Sul Fashion (setembro/2013)