Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Assim comprovam os estudos científicos, trazendo a boa nova de que chocolate faz bem, principalmente  o amargo, aquele mais escuro. As pesquisas mostraram que comer o doce diminui o risco de diabete tipo 2, reforça a defesa do corpo e males cardiovasculares, sobretudo na diminuição da pressão arterial a qual ocasiona problemas do coração ou AVC.

Qual a razão disso? É que o cacau, na sua polpa, possui substâncias chamadas polifenóis, sobretudo a epicatequina, potentes antioxidantes capazes de proteger nossas células e artérias. Ao ingerir chocolate, incorporamos esses caçadores de radicais livres, que o autor do livro A Nova Dieta dos Pontos, Alfredo Halpern, denomina de lixo do nosso organismo. A versão amarga conta com mais cacau em sua composição, por isso é melhor, ao contrário dos demais carregados de açúcar. Mas devagar com o andor, o indicado é cerca de uma "barrinha" por dia (6gr), porque, se você exagerar nos tabletes e engordar, ficará mais propenso a doenças. Esse é um princípio geral de saúde: o que é bom pode se tornar ruim quando em excesso. Como tudo na vida, temperança é a palavra!, diz ainda o médico Alfredo, também colunista do site http://saude.abril.com.br