Como evitar a enxaqueca?

Não há cura para o problema, mas diversos tratamentos médicos e alguns hábitos ajudam na prevenção da dor

Dores de cabeça podem ser tão intensas e constantes que chegam a atrapalhar a rotina de quem sofre com elas. Que o diga quem padece de enxaqueca, disfunção cerebral na qual ocorre uma alteração na dinâmica do fluxo sanguíneo do cérebro. O problema, que pode durar entre 4 e 72 horas, se caracteriza por dores de cabeça periódicas, geralmente latejantes, concentradas em um dos lados da cabeça e acompanhadas de sintomas como enjoo, vômito, sensibilidade à luz, som ou movimento e visão distorcida. Não há cura para o problema, mas diversos tratamentos médicos e alguns hábitos ajudam na prevenção da dor.

 

Tenha uma dieta saudável

Tente identificar a relação entre o que você come e as crises. Certos alimentos, como frituras e doces em excesso, por exemplo, podem agravar a condição. Evite adoçantes, chocolates, frutas cítricas, temperos prontos, alimentos embutidos e enlatados, leite, iogurte e outros derivados do leite. Por outro lado, banana, maracujá, arroz integral, feijão e granola podem ser ingeridos sem problema. Além disso, não se esqueça de beber água. A desidratação também pode provocar as dores.

 

Pratique atividades físicas

Um dos aliados da enxaqueca é o sedentarismo. Os exercícios físicos colaboram com o funcionamento do sistema nervoso e auxiliando uma série de funções, como a regulação do humor, do sono, do apetite, do ritmo cardíaco, da temperatura do corpo, dos movimentos e funções intelectuais.

 

Aposte na meditação

A meditação e seu trabalho respiratório auxiliam o reequilíbrio e relaxamento do corpo. Além disso, a atividade treina o autocontrole mental, o que pode ajudar você a reagir melhor durante as crises de enxaqueca. Crie uma rotina para a prática, incluindo-a diariamente em horários similares ao longo da sua semana.

 

Não abuse dos analgésicos

Analgésicos podem aliviar a dor, mas não tratam a enxaqueca a longo prazo, podendo, na verdade, agravar o problema, pois bloqueiam os mecanismos de defesa natural do organismo. Seu uso contínuo faz com que o corpo fique dependente da medicação. Além disso, os analgésicos podem impedir a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor importante para uma série de funções, como a regulação do sono, do controle da temperatura corporal e do apetite. O ideal é buscar tratamentos a longo prazo com um médico especialista.

 

Informações: Ehow

*Esta e outras matérias você encontra na 4ª edição da revista Pocket Fashion!

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