Lagoa do Sombrio é objeto de estudo para possível recuperação

Projeto objetiva concluir as reais condições da Lagoa, para em seguida desenvolver sua revitalização

 

Professores de UFSC e IFC estiveram reunidos com representantes do Conexsul, para apresentação do projeto que pretende verificar reais condições da Lagoa e seus afluentes Sombrio

 

Representantes de Santa Rosa do Sul, Balneário Gaivota e Sombrio se reuniram com professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Instituto Federal Catarinense (IFC) para explanação de um projeto de estudo das reais condições da Lagoa do Sombrio, elaborado pelos profissionais das instituições de ensino. O encontro foi realizado no auditório da Prefeitura de Sombrio, às 10h desta quinta-feira, 3 de maio.

 

Um estudo completo e detalhado sobre toda a extensão da Lagoa do Sombrio e seus afluentes, como a Lagoa do Caverá e o Rio da Laje, verificando o nível de degradação e o que pode ser feito para recuperá-la. Este é o objetivo do projeto apresentado no encontro, do qual participaram o prefeito de Sombrio, Professor Jusa, de Balneário Gaivota, João Alberto Bonamigo, representante de Santa Rosa do Sul, a secretária de Administração e Finanças, Alissandra Alves Paganini, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sombrio, Carlos Gilberto de Oliveira, representantes de ONGs, técnicos e demais profissionais envolvidos na defesa do meio ambiente e turismo sustentável. “Alguns dos objetivos seriam de identificar os riscos e impactos que as atividades desenvolvidas no entorno trazem à Lagoa, as formas de recuperação e utilização para o turismo sustentável. Precisamos conhecer a fundo qual a situação de todo o sistema para, então, desenvolver ações para a sua recuperação”, explanou o engenheiro agrônomo do IFC, Fernando José Garbuio.

 

Ele esteve acompanhado das suas colegas do IFC, Naracelis Poletto e Carolina Stoll, além do biólogo da UFSC, Claus Pich. Segundo o grupo, a formulação de leis municipais que programem a fiscalização da exploração do solo no entorno seria uma das primeiras ações efetivas para diminuir a sua degradação. “Em Sombrio, estamos partindo para a segunda obra de esgotamento sanitário, o que atingirá mais de 50% da população com o tratamento dos resíduos domiciliares e, assim, contribui para preservar o rio da Laje e a Lagoa. Mas temos a intenção de buscar recursos para efetivar um grande projeto de recuperação deste grande patrimônio natural que nossa região tem”, declarou o prefeito de Sombrio e atual presidente do Consórcio Intermunicipal do Extremo Sul (Conexsul), Professor Jusa.

Segundo Jusa, todo o processo de desenvolvimento do projeto, assim como custos e período, serão mostrados aos demais integrantes do Conexsul, para verificar a possibilidade de parceria para sua execução. “Imagino que, assim como Sombrio, Santa Rosa do Sul e Balneário Gaivota, os demais municípios também terão interesse em contribuir para dar continuidade a esse projeto, vislumbrando um futuro favorável à preservação da Lagoa e todo o seu entorno”, concordou o prefeito de Balneário Gaivota, João Alberto Bonamigo.

 

Valdinei de Almeida Nichele/ASCOM Sombrio

 

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