Movimento ambiental mobiliza estudantes de Maracajá

O projeto “Pilha na Consciência” objetiva conscientizar os estudantes sobre a problemática ambiental vivida atualmente

 

A composição química das pilhas e baterias apresenta metais considerados extremamente nocivos à saúde humana e ao meio ambiente, como por exemplo, o  mercúrio, o chumbo, o cobre, o zinco, o cádmio, o manganês, o níquel e o lítio. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem pela cadeia alimentar. Com base nessas informações e preocupado com a questão ambiental, o professor Lúcio Vânio Moraes que leciona a disciplina de Educação Patrimonial-Ambiental nas escolas da rede municipal de ensino em Maracajá, reelaborou o projeto intitulado “Pilha na Consciência”.

 

Este projeto já foi trabalhado no ano passado com o recolhimento do lixo eletrônico nas escolas que objetivava conscientizar a comunidade escolar e de forma geral os maracajaenses para dar o destino correto às pilhas e baterias usadas. “Pilha na consciência é uma forma simbólica para despertar nos estudantes a problemática ambiental que é tão urgente nos dias atuais”, reforça.

 

Primeiro foi elaborado um panfleto com estudantes do 6º Ano, 7ª e 8ª série a fim de distribuir em toda a escola e informar sobre a mobilização do recolhimento do lixo eletrônico. “Preparamos os papas pilhas de garrafas PET, organizamos equipes de estudantes dos grupos ambientais para passar nas salas de aula acompanhadas, do mascote ambiental “Maraquinha” atraindo atenção dos estudantes e ao mesmo tempo sensibilizando-os para a mobilização do recolhimento do lixo eletrônico”, ressalta Lúcio Vânio.

 

Para o Diretor de Educação, Cultura e Esportes, Denner Lucas Casagrande, é necessário nos dias atuais que as pessoas de diversas idades tenham o despertamento ambiental. “Daí nota-se a importância dos nossos alunos serem estimulados para o desenvolvimento das ações ambientais, até porque eles serão os multiplicadores aos pais e aos vizinhos das questões ambientais que são problematizadas na escola”. conclui Denner Lucas Casagrande.

 

Todo o lixo eletrônico será recolhido nas escolas para ser levado ao Parque Ecológico Maracajá. A população em geral pode levar eu lixo eletrônico ao parque que é um eco ponto do município.

 


 

Fonte: Itaionara Recco 

Assessora de Imprensa

 

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