O Brasil é um dos três países mais desejados para viajar

Pesquisa realizada polo Booking.com revela desejos dos brasileiros em realizar viagens


De fato, o período de restrição de viagens imposto no ano passado tornou o sonho de viajar ainda mais vivo no coração dos brasileiros. Assim, de acordo com pesquisa realizada pela plataforma de reservas Booking.com, para 63% dos entrevistados no país, as viagens se tornaram ainda mais importantes agora do que antes da pandemia de Covid-19. Os dados revelam ainda que três em cada quatro brasileiros estão ansiosos para fazer a próxima viagem, o que coloca o Brasil em terceiro lugar no ranking dos países que mais querem viajar em 2021, empatado com a Índia e atrás apenas de Israel e Vietnã.

O estudo também descobriu que 18% dos brasileiros planejam comprar vouchers de viagem para usar com familiares e amigos e 20% pretendem reprogramar seus itinerários usando créditos de viagem cancelados em vez de solicitar reembolso. Além disso, 42% planejam escolher destinos menos frequentados, 27% desejam reservar acomodação independente e 16% buscariam acomodação na própria cidade ou próximo a ela para apoiar os negócios locais.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destacou que o resultado positivo da pesquisa reforça as ações do MTur para promover o turismo nacional e a alteração das reservas de viagens.

“Esses dados são animadores e só reforçam que nosso trabalho surtiu efeito. Desde o início da pandemia, criamos ações regulatórias e de conscientização para reagendar viagens e promover o turismo interno, como a campanha ‘Não cancele, reagende’, que já está em sua segunda edição. A estes se somam outras ações que buscaram proteger os setores turístico e cultural, garantindo, ao mesmo tempo, os direitos dos consumidores e evitando a falência em massa de empresas e, com ela, a preservação de milhares de empregos ”, destacou o ministro.

Outra pesquisa da Booking.com aponta que 62% dos parceiros de hospedagem da plataforma em todo o mundo esperam ver um aumento no interesse em viagens em 2021, e quase 70% das acomodações pesquisadas aumentaram as medidas de saúde e segurança, além de terem melhorado a limpeza. processos em suas propriedades.

“Essa é uma tendência mundial. Os turistas estão mais preocupados com a biossegurança e procurarão estabelecimentos turísticos que cumpram os estritos protocolos de prevenção da Covid-19. Por isso, sempre reforçamos a importância da adesão dos prestadores de serviços turísticos ao Selo Turismo Responsável, iniciativa do Ministério do Turismo que reúne boas práticas sanitárias ”, destacou o ministro Gilson Machado Neto.

O Selo de “Turismo Responsável, Limpo e Seguro” foi criado pelo Ministério do Turismo há um ano em resposta à pandemia Covid-19. A iniciativa foi uma das primeiras a ser implementada mundialmente no âmbito de protocolos de biossegurança e ainda ganhou reconhecimento internacional. Até o momento, 28.272 empresas de turismo e guias em todo o país se comprometeram a tomar medidas para proteger os turistas e trabalhadores da indústria contra a Covid-19 durante suas atividades.

Por outro lado, sondagem feita pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) avaliou a percepção do cliente das TMCs associadas em relação ao retorno das viagens. Foi baseada em amostra com 100 empresas representativas dos diferentes ramos e portes das corporações atendidas pelas TMCs no país. No horizonte, o cenário enseja flexibilização com restrições já incorporadas ao novo normal. E devidamente pautadas pelos protocolos biossanitários. Pesquisa dá conta de que 51% dos respondentes tendem à definição para viajar. Outros 29% já flexibilizaram disposição para viagens. Expectativa: com o avanço da vacinação, mais e mais viagens poderão ser retomadas.

No campo dos eventos corporativos, estimativa de 40% das empresas aponta para retomada, em 2021, nos níveis próximos àqueles registrados em 2019. Percentual é similar quando a pergunta recai sobre eventos em 2022. Quanto a pedidos de orçamento para viagens, em 2021, indefinição paira para apenas 33% dos respondentes. Para 2022, embora indefinição ainda seja elevada, há uma atenuante desejável e plausível: o avanço da vacinação e a redução dos riscos de contágio podem estimular o retorno das viagens.

Fonte e Imagem: turismoonline.net.br

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