Abraço Ecológico II - Educação Ambiental

Futuras gerações mais conscientes

O I Abraço Ecológico que ocorreu entre dois dias, no início de agosto, levou a população de Araranguá em peso ao centro da cidade para prestigiar o evento, que procurou passar a mensagem da importância do comprometimento para com a natureza e, mais do que isso, a realização de ações que transformem hábitos prejudiciais, como despejo de lixo em locais inapropriados e a reutilização dos resíduos.

 

Muitas entidades e escolas foram convidadas a participarem da realização para abrilhantarem o evento e repassarem à comunidade as propostas de mudança para um dia a dia mais sustentável, conforme suas propostas ecoeficientes para com a fauna, flora e o habitat natural dos seres.

 

Entre estas instituições, a Satc de Criciúma, marcou presença divulgando os belos trabalhos de projetos desenvolvidos com escolas da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera) e também na Amesc (Associação dos Municípios do Extremo Sul de Catarinense). “Nós trabalhamos para conscientizar as pessoas da questão ambiental e a importância de se preservar o meio ambiente”, explica a coordenadora do Setor de Meio Ambiente da Satc, Regina Freitas Fernandes.

 

Unindo o ideal da sustentabilidade, educação e redes sociais, a Ufsc campus Araranguá (Universidade Federal de Santa Catarina), segundo a professora de Engenharia de Energia e Tecnologia da Informação e Comunicação, Kátia Madruga,  enfoca os estudos voltados para o uso de energias limpas. “Desenvolvemos muitos projetos ligados ao meio ambiente, pois, para nós, não há como trabalhar educação sem tocar no assunto da sustentabilidade. Em Engenharia de Energia, por exemplo, buscamos energias alternativas e que não nos deixem dependentes do carvão e de outras fontes não-renováveis”, ressalta.

 

Trazendo mais uma vez trabalhos impressionantes para a população conferir, o Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc) trouxe a bike ecológica, um projeto idealizado pelo professor de Eletromecânica, Fábio Santana, em que é possível gerar energia pedalando. Na execução, o estagiário e estudante Magno Oliveira Homem ajudou na construção do meio de transporte sustentável. “Vamos desenvolver um novo carregador universal onde é possível transferir a energia da bicicleta para aparelhos como câmera, celular e carregá-los”, destaca o jovem. Além dele, o estudante Arthur Warming e um profissional qualificado colocaram o projeto em prática.

 

Um aquecedor solar feito com garrafas plásticas, roupas com material reutilizado, divulgação da cartilha ecológica, coleta seletiva e um mecanismo de compostagem caseira foram ainda apresentados pelo Ifsc no Abraço. “Precisamos mudar certas atitudes, de uma forma para vivermos com mais qualidade de vida, sem agredir o meio”, destaca a professora de Química, na Licenciatura, Naiane Machado.

 

Além da conscientização da comunidade, a preservação animal foi tema divulgado pelo Instituto Baleia Franca, existente há dez anos em Garopaba. A instituição, de acordo com a bióloga marinha Gabriela Godinho, atua sob três pilares: a pesquisa sobre a espécie, a difusão do turismo sustentável e a educação ambiental. “Trabalhamos com escolas do município e de Imbituba, e realizamos trilhas para observação das baleias, onde os jovens sempre são acompanhados de um biólogo. Fazemos a pesquisa e verificamos se a legislação para a preservação está sendo cumprida”, completa a bióloga.

 

Igualmente importante como a defesa das baleias está a responsabilidade com a natureza, que induz à redução do consumo de matéria e reutilização dos materiais descartados. Ensinando desde cedo os pequenos a se preocuparem com a destinação dos resíduos sólidos como embalagens plásticas, pneus, entre outros elementos, o Centro de Educação Infantil Criança Feliz do bairro Coloninha, Araranguá, dá um show de criatividade e ação ambiental. Praticando sete projetos, entre os quais, prevenção contra as drogas, musicalização e reciclagem, o CEI integra a realização nacional “Verde é Vida”, sendo um dos pólos desse projeto.

 

Uma das ações desenvolvidas leva o nome de “Criar e Recriar”, onde as crianças ajudadas por docentes, criam brinquedos e objetos com material reciclável. O resultado simplesmente é lindo e transmite uma criatividade imensa, com destaque para a sapatilha feito com fita k-7. “A coordenadora Iná Helena Pereira de Aguiar foi quem trouxe estas atividades para o Centro, há dois anos”, conta a professora Maria Madalena de Souza.

 

Trazendo o ideal da reciclagem, a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) de Tubarão levou modelitos da 1ª e 5ª fase de Design de Moda cheios de criatividade. Para as acadêmicas Carla Matiolla e Rosana Bittencourt da 5ª fase, o mercado volta-se à busca das idealizações sustentáveis. “Cada um fazendo a sua parte na empresa, universidade, na vida, isso é significante”, realça Carla.

 

Com enfoques diferentes e realçando ideais próprios, as instituições e entidades se assemelharam na vontade e interesse em mobilizar e promover a conscientização sincera da comunidade em prol da natureza, da qual a humanidade deve à existência.

 

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