Diabetes: os sinais de alerta
Urinar muitas vezes, de dia e à noite, e em grande quantidade - Obesidade - Perda de peso -Muita fome - Cansaço - Piora da visão - Furúnculos frequentes - Cicatrização difícil e infecções de pele - Impotência sexual - Pressão arterial elevada.
Complicações
O excesso de açúcar no sangue causa danos nos vasos que levam a várias complicações.
· Cegueira: as alterações vasculares na região dos olhos podem provocar pequenos sangramentos e lesões na retina. É a chamada retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão. O diabético deve fazer exames de fundo de olho com regularidade.
· Problemas cardiovasculares: a alta da glicose agride a parede dos vasos facilitando o acúmulo de gordura e as inflamações que entopem artérias. Isso causa infartos e derrames.
· Amputação de membros inferiores: as lesões nos vasos e a queda da irrigação diminuem a sensibilidade nos membros inferiores. O pé do diabético é extremamente suscetível a feridas que rapidamente podem virar úlceras de difícil cicatrização. Infeccionadas, podem levar à amputação.
· Impotência: a dificuldade de circulação no pênis pode causar problemas de ereção.
· Insuficiência renal: a circulação deficiente compromete a função dos rins. Se não for controlada com remédios, pode levar à falência renal.
A ajuda do cardápio
Não há remédio ou insulina que funcione sem um rígido controle da alimentação.
O que vai ao prato interfere diretamente na doença - para bem e para mal. Há alimentos que decididamente deverão ser evitados. Aqui, os vilões são os carboidratos que, quando quebrados, se transformam na temida glicose. E esse grupo de alimentos não é nada desprezível: engloba cereais, massas, leite e derivados, legumes, frutas, doces, sucos, refrigerantes.
O papel dos exercícios
A atividade física é outro item que não pode faltar de jeito nenhum na rotina do diabético. Os exercícios garantem benefícios em dose dupla: por um lado estimulam a insulina a trabalhar melhor. Por outro, a malhação exige mais combustível do organismo - ou seja, glicose - e derruba ainda mais suas taxas no sangue.
O ideal é apostar nos exercícios aeróbicos, como caminhadas, natação ou corrida, que diminuem a resistência à insulina. Mas o paciente só pode partir para os treinos depois de uma avaliação completa do médico. Inclusive porque isso vai determinar o quanto de insulina, se for o caso, ele precisará usar.
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Fonte MdeMulher