Recupere a forma no pós-parto

Alimentação adequada, aliada à amamentação, faz maravilhas para secar os quilos extras

As emoções da gravidez e os momentos épicos do parto ficaram para trás: é hora de resgatar o corpo do passado (ou até de ficar mais linda!) sem descuidar da saúde e garantindo a amamentação.

 

A alimentação adequada, aliada à amamentação, faz maravilhas para secar os quilos extras (e tão necessários!) da gravidez. Sobretudo se aliada à atividade física.

 

Regras à mesa 

 

Beba mais água

Mesmo que você tenha esse bom hábito e ande com a garrafinha a tiracolo, durante a lactação vai precisar de muito mais. "No mínimo 3 litros por dia", calcula a nutricionista clínica Marina Feliconio, de São Paulo. "Prefira água, pois sucos, embora saudáveis, podem ser muito calóricos. Se ingerir chás, evite os que contêm cafeína, como o chá preto, pois essa substância passa para o bebê por meio do leite e pode deixá-lo agitado."

 

Coma a cada 3 horas

Essa regra preciosa é importante para manter a glicemia - taxa de açúcar no sangue - estabilizada, evitando aqueles "ataques" de fome. "Muitas mulheres amamentam durante a madrugada. Recomendo que façam inclusive um lanchinho no meio da noite se tiverem fome - um iogurte, por exemplo", afirma Marina Feliconio.

 

Para prevenir cólicas

Alguns alimentos devem ser evitados, pois podem provocar incômodos no bebê e agravar as tão temidas cólicas. "Embora elas estejam relacionadas ao amadurecimento da flora intestinal da criança, é possível ajudá-la a transpor essa fase de forma mais tranquila cuidando da alimentação materna", defende o obstetra Julio Elito Jr. A nutricionista Nayara Massunaga, da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo, recomenda ficar de olho nos alimentos que causam flatulência, como repolho, grão de bico, cebola e doces, pois também podem causar desconforto no bebê. Suspeita-se também que o chocolate possa ter esse efeito.

 

Cuidado com os aditivos químicos

"Vale lembrar ainda que os aditivos presentes em alimentos industrializados, bem como os agrotóxicos utilizados na produção de diversas verduras, frutas e legumes, podem ser transferidos ao leite materno, e, consequentemente à criança. É hora de buscar uma alimentação de perfil o mais natural possível", recomenda ela.

 

M de Mulher

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