Secretário de Estado da Saúde inaugura Policlínica Regional em Araranguá
O Secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, acompanhado do secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt, do prefeito Mariano Mazzuco Neto, do presidente do Instituto Maria Schmitt, Robson Schmitt Machado e demais autoridades, inaugurou na tarde desta terça-feira, 4, em Araranguá, a Policlínica Regional, única construída pelo Governo do Estado.
Com área de 2,5 mil metros quadrados, a Policlínica Regional atenderá a região da macro-sul (pacientes da Amesc, Amrec e Amurel), e é resultado de R$ 9 milhões em investimentos do Governo do Estado na sua construção, e outros R$ 3 milhões em equipamentos, por meio do Programa Pacto por Santa Catarina. Ela será administrada pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS), que também administra o Hospital Regional de Araranguá (HRA), e seu funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas, já iniciando suas atividades nesta quarta-feira, 5.
Os pacientes poderão receber atendimento, em sistema ambulatorial, nas seguintes especialidades: oftalmologia, cirurgia geral, ortopedia, cirurgia pediátrica, vascular, ginecologia e obstetrícia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, infectologia, anestesiologia, cirurgia bucomaxilofacial, urologia e pneumologia. Posteriormente também serão oferecidos atendimentos em otorrinolaringologia, proctologia, cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia, neurologia e mastologia.
Em seu pronunciamento, o secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, ressaltou que o governador Eduardo Pinho Moreira, sendo do Sul, foi primordial para que a obra saísse do papel, e que Araranguá será a referência em oftalmologia, com procedimentos de retina, catarata, glaucoma e todo o tratamento ocular que for necessário. “Não podemos deixar isso só em Florianópolis. O paciente vai sair do posto de saúde nos municípios da região e sairá com a consulta marcada para o especialista na policlínica. Além disso, haverá ao lado o Hospital. Então, Araranguá tem uma conexão entre unidade de saúde, a policlínica e o Hospital, invejável para muitas regiões e modelo para Santa Catarina. Na época, eu disse para o governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Moreira que tinha um modelo a apresentar, que eram as policlínicas regionais. Não tem como não regionalizar a Saúde. Para que as pessoas não tenham que ficar indo de ambulância para outras regiões por não haver especialidades médicas na sua própria região. Hoje vejo que as ambulâncias estão diminuindo nas estradas”, disse.
Ainda pela manhã, Acélio Casagrande havia convocado os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde para deixar dois assuntos encaminhados para o Vale do Araranguá: habilitação para oncologia de alta complexidade e ortopedia de alta complexidade, aquelas que têm necessidade de UTI, ambas para o Hospital Regional de Araranguá.
O secretário executivo da ADR Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt, lembrou que a construção da Policlínica foi licitada pela então SDR (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Araranguá), no dia 16 de abril de 2014, com a participação de 5 empresas, sendo que a vencedora do processo licitatório foi a construtora Camilo e Ghisi, que iniciou a obra em outubro de 2014, após ser entregue a ordem de serviço na reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional de Araranguá realizada no auditório da SDR. “Das 10 policlínicas lançadas em Florianópolis, apenas a de Araranguá foi concretizada. Resultado de muito esforço dos técnicos da Secretaria Regional. Fomos ágeis na busca do terreno, no encaminhamento de toda documentação. O apoio do secretário Acélio Casagrande também foi fundamental. A nossa região terá muito a ganhar com esta policlínica, que é a maior obra construída pelo Governo do Estado aqui na nossa região”, disse.
O presidente do Instituto Maria Schmitt (IMAS), Robson Schmitt Machado, gestor da Policlínica e do HRA, concluiu que a Policlínica é um grande avanço e um passo importante para toda macro-sul, tendo em vista que é uma unidade intermediária, que visa integrar a unidade básica com os hospitais da Região. “É uma honra para o Instituto Maria Schmitt participar deste projeto pioneiro. Iremos fazer um tratamento integrado e agilizado, que servirá de modelo para todo Estado”, disse.
Fonte: Leneza Della Krás | Assessoria de Imprensa