Tapete é o toque final da decoração

As peças ajudam a delimitar ambientes e trazem um charme a mais em cada cômodo

De vários tamanhos e materiais, origens e preços, um bom tapete pode chegar a custar R$ 25 mil reais o metro quadrado. Quem procura por um modelo sabe o quanto é difícil acertar na hora de escolher qual peça ficará melhor em cada cômodo, mas algumas dicas podem ajudar nesta missão.

 

De acordo com o diretor da Excellence Tapetes, Rodolpho Basile Cappellano a escolha nunca deve vir antes dos móveis, a não ser que o tapete seja a peça de destaque do ambiente.

 

“Se o seu tapete for a grande obra de arte do ambiente, o ideal é começar o projeto a partir dele, valorizando ainda mais a peça”, observa Rodolpho.

 

Com o outono, estação onde as temperaturas se tornam mais amenas, o tapete ganha atenção e encabeça a lista de desejos na hora de decorar. Passado o calor intenso do verão é hora de deixar a casa mais aconchegante e saber qual tapete combina melhor com cada ambiente faz toda a diferença na decoração.

 

Começando pela cozinha a dica é escolher um tapete sintético, que pode ser lavado. A indicação, neste caso é por tapetes de nylon. “Quando bem cuidados, tapetes sintéticos podem durar muitos anos, mesmo em locais de grande tráfego, como cozinhas e banheiros”, explica Rodolpho.

 

É importante evitar usar dois tapetes no mesmo ambiente. Caso isso aconteça, se uma das opções for estampada, invista em outra mais discreta.

 

Numa sala, por exemplo o ideal é que o tapete tenha a mesmo tom do restante da decoração. Outra dica é que se a sua mesa é redonda, opte por um tapete quadrado, mas que tenha tamanho suficiente para puxar as cadeira ao sentar, sem arranhar o piso.

 

“Na sala de estar, quando for posicionar o tapete próximo ao sofá, deixe uma parte do piso à mostra, como uma moldura. Caso contrário, dá a impressão que você optou por um tamanho de tapete inadequado”, explica Rodolpho.

 

Para os quartos, a escolha depende de alguns fatores. Se houver alguém com alergia, por exemplo, procure usar tapetes de fibra sintética ou com tratamento antiácaro. Nada de tapetes altos, que acumulam muito pó e podem atacar ainda mais a alergia.

 

Agora, sendo alérgico ou não, num quarto os tapetes podem ficar em baixo da cama, deixando pelo menos uns 30 centímetros para fora do móvel. Você pode optar por passadeiras também, colocando uma de cada lado da cama. 

 

Ainda em dúvida sobre que tapete escolher? Que tal saber um pouco mais sobre eles! 

Kilim: Pode ser usado em salas ou quartos como elemento decorativo.  É um tapete de textura forte e sem pelos. A confecção é feita com laçados por entre os fios da urdidura, quase como um bordado. No Ocidente, eles são conhecidos por seus desenhos gráficos e abstratos.

 

Persas: Eles são considerados os mais bonitos do mundo e sua tecelagem é uma das manifestações mais características da cultura e arte persas. O tapete persa não necessita de nenhuma combinação com o tecido do sofá, pois fala por si só dentro do ambiente como uma obra de arte.

 

Tabriz: É um tipo de tapete persa, mas produzido na região de Tabriz, no Irã. Geralmente são ornados com flores e possuem um medalhão central.

 

Sisal: são rústicos, feitos em fibra de sisal com vários modelos de tramas. São mais usados em ambientes descontraídos, casas de campo e de praia ou mesmo para ambientes urbanos.

 

Ziegler: Os tapetes Ziegler são feitos à mão e provém do Paquistão. Possuem belas estampas, com um medalhão central dominante e distribuição de cores antigas.

 

Patchwork: O estilo Patchwork foi criado na Inglaterra do século XIX, quando excêntricos trouxeram a tendência do xadrez e retalhos para os tapetes. Desde então, a tendência vem se reinventando juntamente com novas formas de confecção e técnicas de recorte.

 

Reloaded: São tapetes com cores exuberantes, de origem iraniana, que foram submetidos a processos de descoloração e estonagem, e depois tingidos com pigmentos vegetais. As tradicionais técnicas de tecelagem e os padrões orientais foram preservados. Ao mesmo tempo, os tapetes propõem a modernidade devido à sua reutilização.  

 

Fibras artificiais: acrílico, nylon, poliéster, poliamida, poliuretano, prolipropileno, celulose, viscose, acetato, modal, Lycra, PET e até jeans. As possibilidades são muitas. São os tapetes mais baratos no mercado, justamente porque são feitos com fibras artificiais (matérias-primas vindas da indústria petroquímica). Nem por isso perdem a beleza e podem, muitas vezes, ser mais duráveis e adequados a certos ambientes do que os tapetes de fibras naturais.

 

Informações: Fabiana Rodrigues / Assessoria de Imprensa

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